segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Participação do CREAS na 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia


Por Fernanda Landim

Nos dias 20, 21 e 22 de setembro, no Anhembi (SP), a Psicóloga Fernanda Cássia Landim esteve participando da 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia, em comemoração aos 50 anos da profissão no Brasil, além de apresentar o pôster ‘’Uma Prática Interdisciplinar em Meio Aberto’’, atividade executada pela equipe das Medidas Sócio-Educativas. O trabalho contou com a co – autoria da Educadora Social Ivania Beatriz Rossato e da Estagiária de Psicologia Maria Letícia Albrecht Blum. No pôster, apresentamos as oficinas desenvolvidas com os adolescentes em cumprimento de medida sócio – educativa, os objetivos, as temáticas abordadas e os resultados obtidos.

Em conversa com profissionais de Campinas/SP e Vinhedos/SP, percebeu-se uma dificuldade em comum encontrada nos serviços de MSE que é a participação dos pais pouco efetiva, tendo também estes espaços tentarem construir grupos de familiares sem êxito. De modo geral, a prática do trabalho é bastante semelhante, aproximando-se muito da prática que realizamos no CREAS.

Abaixo, o resumo do trabalho apresentado em São Paulo:
Título: Uma prática interdisciplinar em meio aberto
Autora: Fernanda Cássia Landim
Co-autoras: Ivânia Beatriz Rossato e Maria Letícia Albrecht Blum

O Serviço de Proteção Social a Adolescente em Cumprimento de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços a Comunidade (PSC) do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), atende adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente, no município de São Leopoldo/RS. Aos adolescentes que cumprem LA, além de atendimentos psicossociais, eles participam de oficinas socioeducativas que consistem em exposições orais e/ou audiovisuais a respeito do tema, conforme expectativas e necessidades dos indivíduos e famílias atendidos, com o objetivo de informar, sensibilizar, mobilizar e valorizar potencialidades, priorizando a socialização e responsabilização do adolescente. As oficinas socioeducativas proporcionam aos adolescentes, além da não reincidência, o acesso aos direitos, à reflexão e a desnaturalização do ato infracional. A Psicologia e a Educação Social atuam como suportes nesta prática possibilitando a construção de novos projetos de vida. Dos resultados alcançados, podemos elencar alguns fatores que nos apontam para a eficácia desta prática: a vinculação com o serviço, o próprio cumprimento da medida socioeducativa, a ressignificação da mesma, a permanência nas oficinas após o término da medida, a participação da comunidade, entre outros.